
A Diana, do blog ILoveBio, deixa, desta vez, algumas dicas sobre tours, transportes locais e onde compensa gastar mais ou menos dinheiro, para quem quer desfrutar ao máximo da Tailândia. Aprender com os próprios erros é bom, mas às vezes não há tempo para isso, certo? Por isso, quanto menos são os dias disponíveis para viajar, mais importante é a preparação. E seguir as dicas de quem já errou e aprendeu com esses erros, pode ser a chave para desfrutar ao máximo de qualquer viagem. Vamos a isso?
- Há coisas que o dinheiro não paga e uma delas é a liberdade. Não é preciso fazer tours (especialmente por terra) para conhecer sítios mágicos. Basta “espiar” os flyers, descarregar um mapa que não precise de usar dados, planear, alugar um carro ou uma mota e fazer os passeios por conta e risco próprios. Esta pode não ser a opção mais económica, mas é sem dúvida uma opção que proporciona mais liberdade!
- Perceber a que horas é que as tours param em cada local e evitar os mesmos horários, é um dos truques mais importantes. A Emerald Pool, por exemplo, abre às 8h da manhã e está deserta até às 11h. A essa hora começam a chegar os grupos. É tanta gente ao mesmo tempo, que a água – que é mesmo, mesmo azul turquesa – chega a ficar turva. Mais vale madrugar, mas desfrutar da natureza tranquilamente.
- Outra coisa que o dinheiro não paga é a segurança e o conforto. Há locais para onde é mais vantajoso ir numa tour organizada (como no caso das ilhas Phi Phi). E o que não faltam são empresas a vender tours, algumas delas realmente económicas. No entanto, a maioria dessas tours são feitas em spead boats completamente a cheios de pessoas, sem segurança nenhuma e que fazem as mesmas rotas uns dos outros (ou seja, são milhares de barcos à mesma hora, nos mesmos locais). O melhor é pagar mais e fazer uma tour semi-privada. Essas tours são feitas por algumas empresas, os grupos são pequenos, as rotas diferentes das habituais e flexíveis (consoante as condições do mar, os corais, etc) e a segurança é maior (há alguns acidentes de speed boat na Tailândia).
- Nas viagens do dia-a-dia, em curtas distâncias, cada cêntimo conta (mais vale poupar aqui para gastar onde realmente importa). Os Tuk Tuk, que já foram muito baratos, já não o são tanto assim, para turistas. Muitas vezes nem é possível negociar (não lhes compensa, sabem que a seguir outro turista vai pagar o preço pedido, que muitas vezes é 10 vezes mais do que o preço real). A forma mais barata de viajar, em curtas distâncias, é, claro, de autocarro local, como em qualquer parte do mundo. Mas para quem não tem paciência para tudo o que implica viajar de autocarro, os Songthaew – uns veículos comunitários adaptados de uma pick up que são usados na Tailândia como táxi partilhado – são a melhor opção. São económicos e os preços são tabelados. A desvantagem? Não existem em todas as localidades. E quando assim o é, o táxi passa a ser a melhor escolha, como por exemplo no caso de Bangkok. Convém é pedir sempre que a viagem seja feita com taxímetro, caso contrário o problema da especulação dos preços para turistas que acontece com os Tuk Tuks mantém-se.
Saber viajar de forma inteligente é também escolher quando e em que é que vale a pena gastar mais ou menos dinheiro. E se há coisas onde vale mesmo a pena investir, é em liberdade, segurança e conforto. Até para a semana, com mais dicas de viagem para a Tailândia!
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