Marrocos é intensidade. Muitas cores, sabores, aromas e sons para descobrir e absorver com todos os sentidos. Um destino super versátil e carregado de contrastes místicos, onde encontras montanhas com neves, praias paradisíacas e um deserto tórrido. As influências culturais muçulmanas, árabes, africanas e europeias tornaram Marrocos num destino incrivelmente diversificado. Ainda assim, vais sentir uma calorosa hospitalidade, tal como se estivesses em casa.
Este país mágico fica mesmo perto, basta descer Portugal e atravessar o Oceano. Se fores de carro, o melhor é dirigires-te para Tarifa, em Espanha, porque é aí que apanhas o ferry que te leva para Tânger. Podes também optar por embarcar em Algeciras e sair em Ceuta. A viagem de ida e volta no ferry, em ambos os percursos, tem o valor mínimo de 200 euros.
Se preferires ir de avião, podes viajar na TAP, que faz ligações a partir de Lisboa ou Royal Air Maroc e chegas em menos de 1 hora e meia. Podes também sair do Porto, mas neste caso terás sempre que fazer escalas.
Ou do deserto do Saara! A geografia de Marrocos revela-se um factor muito interessante no teu roteiro!
Consegues imaginar a sensação estranha estares a transpirar com tanto calor junto ao deserto e veres lá no alto das montanhas a neve a reluzir? Sim, isto pode bem acontecer em Marrocos! O ponto mais alto é Jbel Toubkal, situado no Alto Altas, (mais de 4100 metros de altura). Tem também a distinção de pico mais alto do Norte de África.
Se a tua onda é mais na praia, fica a saber em Marrocos podes por o pézinho em dois oceanos. Na costa mediterrânea, podes visitar Saïda, que é uma das praias mais turísticas. Na Baía Tamuda as temperatura são muito agradáveis e podes ainda ter a sorte de avistar alguns golfinhos. Já na costa atlântica, no sul do país, encontras a praia de Legzira, com uns arcos característicos, esculpidos pela erosão do mar. Ou a Baía de Dakhla, que por estar demasiado próxima do deserto, as temperaturas são sempre altas. Mas a praia mais famosa da costa atlântica é a de Agadir. Localizada numa espécie de baía que protege a zona dos ventos frios de norte. Ou seja: calorzinho garantido!
Mas é pelo Saara que Marrocos é mais conhecido. Podes visitar o deserto em zonas como as dunas Erg Chigaga, as mais compridas do país. Ali tens tendas onde podes, inclusivé, ficar alojado. ⛺A turística cidade de Dakhla, localiza-se oeste do Saara dali podes observar como vivem os nómadas do deserto. Figuig, menos explorada pelo turismo, localiza-se entre planaltos e o deserto do Saara, tem muitas árvores e é uma espécie de oásis rodeado de solos desérticos. Não é uma miragem, pode bem fazer parte do teu roteiro!
Marrocos fervilha cor! E à medida que vais explorando o país, descobres outros tons que te fascinam ainda mais. As cores têm tal importância, que existem algumas cidades que se distinguem pelas suas cores. De certeza que já ouviste falar no Azul-Chefchaouen, que caracteriza tão bem a cidade, nas suas casinhas pintadas de branco e azul-turquesa. Sabias que a escolha destes dois tons não é à toa? São duas cores repelentes, frescas e relaxantes.
E o Vermelho-Marraquexe? A cidade, que é uma espécie de meca do turismo do país, é identificada por uma forte tonalidade vermelha-ocre.
Mas é nos souks, mercados labirínticos de qualquer cidade marroquina, que encontras um verdadeiro arco-íris. As especiarias, os tapetes, os candeeiros, o vestuário, os azulejos, o que têm em comum? A cor vibrante!
Na verdade, em qualquer rua vais encontrar algum edifício altamente fotografável.
Mesquitas, Hammams (banhos públicos em tijolo), Kasbahs (castelos de tijolo de lama) ou apenas portões, portas e janelas, decorados com azulejos coloridos. Tudo vai cativar a tua atenção!
Mas há alguns pontos incontornáveis no mapa de Marrocos, que não podemos deixar de referir.
– O famoso portal Bab Boujloud (bab é portão em árabe), em Fez, é um deles. Construído em 1913, esta era a entrada da medina (parte histórica delimitada por muralhas e torres de vigia) da cidade.
– Em Volubilis, não deixes de te deslumbrar com as ruínas romanas. Esta cidade é considerada Património Mundial da UNESCO desde 1997. Com cerca de 20 hectares, este é, provavelmente, o sítio arqueológico mais bem preservado do Norte de África. Muitos edifícios estão muito bem preservados e mantêm os seus azulejos e fontes.
– Em Marraquexe, os incrivelmente diversificados jardins Majorelle, recuperados por Yves Saint Laurent em 1980, são outro lugar que tens mesmo que visitar. Integrado no mesmo espaço está o Museu de Arte Islâmica. E mesmo ao lado, encontras o Museu de Yves Saint Laurent, inaugurado no final de 2017. O designer era um verdadeiro apaixonado por Marraquexe, de tal forma que chegou a dizer que “ Marraquexe ensinou a cor. Antes de Marraquexe tudo era negro.”. Percebes agora o que está à tua espera?
É impensável visitares Marrocos e não provares um chá verde com menta. Faz parte da tradição marroquina e é a bebida mais consumida em todo o país. Se não gostas de chá, não faças já cara feia. Os marroquinos costumam beber o chá com bastante açúcar, por isso, podes reconsiderar e ter uma boa surpresa!
Este é o prato mais consumido em Marrocos. Na verdade, Tajine é a panela de barro cozido, que cedeu o nome à confeção. A receita é cozinhada nesta panela cónica, a baixas temperaturas, para que as carnes fiquem tenras e suculentas. O preparado leva carne de frango ou cordeiro (ou peixes brancos), legumes e muitas especiarias – especialmenete o açafrão. O sabor é único! Já estás com água na boca?
Tal como os portugueses, os marroquinos também são fãs de sopas e caldos. A sopa mais famosa por todo o país é a harira. Um prato muito denso, muito popular, especialmente depois do Ramadão, para terminar o jejum. A harira é composta por carne de cordeiro, cozinhada lentamente, lentilhas, grão-de-bico, tomate e outros vegetais. Nem precisávamos de dizer, porque, já deves estar a imaginar: um pratinho desta sopa e ficas super satisfeito.
Muitos dos doces marroquinos são confeccionados com fritura. Podes apontar: chebakyas (massa frita com mel e cobertas com canela e sementes de sésamo); briwat (espécie de chamuças de amêndoa); chebakia (biscoitos em forma de flor, com mel e especiarias). Nhamii!
Nas cidades marroquinas a opção de alojamento mais aconselhada, por ser a mais típica, são os Riads. Estas casas típicas, normalmente dentro das Medinas, com um pátio interno, piscinas e jardins, muita cor e sossego são uma espécie de oásis no meio da agitação do centro histórico da cidade.
Os viajantes ficam deslumbrados com riad BE Marrakech, de tal forma que lhe atribuem 5 estrelas no Tripadvisor. Os azulejos coloridos, com motivos geométricos, fazem as maravilhas dos hóspedes que não perdem oportunidade de registar este cenário no Instagram ou no Pinterest.
O riad Le Mazagao (4,5 estrelas no Tripadvisor), em Casablanca, é elogiado pelos seus pratos típicos e pela localização. O terraço é o espaço do Le Mazagao mais apreciado pelos visitantes.
Um lugar mágico, é como os viajantes descrevem o riad Fes Maya Suit & SPA (5 estrelas no Tripadvisor). A proximidade com a Medina é um dos pontos mais referidos, a par com a decoração que, dizem, é de cortar a respiração.
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