Ice & Fire. Não não estamos a falar de Games of Thrones, mas sim do nosso próximo destino: Islândia.
Aliás, a Islândia não é um destino. É uma aventura. E não é segredo nenhum de que, quanto mais nos afastamos de Reykjavik, mais impressionante é o país.
A cultura vibrante, a beleza natural das cascatas, os vulcões ativos, as nascentes termais, as montanhas, vales e glaciares fazem com que visitar a Islândia seja uma experiência imperdível.
Reykjavik é pequena e acolhedora, bem diferente de todas as outras capitais europeias. Podes visitar a cidade toda a pé e, em poucos minutos, vais-te aperceber de que é uma cidade que se orgulha de fugir à norma.
Cada esquina convida-te a aprender mais sobre a cultura islandesa, seja um restaurante com sopa fresca de lagosta ou uma das muitas lojas locais com livros e discos de vinil empilhados.
Não podes deixar de visitar o parlamento da Islândia, o Alþingi, o parlamento mais antigo da História da Humanidade – nem Hallgrímskirkja, uma catedral construída à semelhança de um vulcão, cujas luzes alaranjadas no topo criam a ilusão da lava vulcânica, à noite.
Blue Lagoon é o lago mais famosos do país. É um verdadeiro spa geotermal ao ar livre, que se localiza em Grindavík, a 39km da capital. Aqui, a água atinge os 40ºC e não intimida os islandeses, mesmo que a temperatura do ar seja abaixo dos 0ºC. É preciso um espírito aventureiro e corajoso no estado mais puro! Mergulhavas? 😜
Um dos fenómenos mais fantásticos do Universo (e observável a partir da Terra) é a aurora boreal. A Islândia é um dos poucos lugares do globo que tem o privilégio de assistir a este espetáculo natural de luz e magnetismo. A melhor altura para veres a aurora boreal é entre outubro e março.
Vê aqui as previsões para a Aurora boreal.
Vatnajökull é o maior parque natural da Europa. Fica a sul do país e tem 12 mil km2, o que representa 12% da área da Islândia. Aqui encontras o maior calote de gelo (Vatnajökull) e a mais densa queda de água da Europa (Dettifoss). Existe um centro explicativo e ainda um campo para acampar. São também promovidas caminhadas com guias, passeios de barco ou jipe, escaladas, ski e snowboard. O verdadeiro oásis dos viajantes aventureiros.
É pelos seus vulcões que a Islândia ganha todo o seu misticismo: contam-se mais de 200 e muitos deles ainda ativos.
Os campos de lava como o do vulcão Krafla, a área geotermal de Hverarönd, a cratera vulcânica de Hverfjall ou o planalto rochoso de Dyrhólaey, são consequências naturais da atividade vulcânica na Islândia.
Géisers, fontes e piscinas termais, são o resultado da atividade vulcânica.
Alguns dos melhores géisers do mundo estão no vale de Haukadalur. Geysir, deu o nome a este fenómeno e o Strokkur, tem algumas das erupções mais espectaculares. Ao todo, existem mais de 40 características interessantes neste vale.
Se olhares para o mapa da Islândia, vais reparar que a costa é super recortada. As Fiordes são essas entradas do mar que dão essa forma à costa, e que foram provocadas pela erosão de glaciares.
São centenas de quilómetros para cima e para baixo em estradas alcatroadas e, muitas vezes, em terra batida. A leste, aventura-te numa roadtrip que contorna todos esses recortes na paisagem. Passa por Djupivogur, uma pequena vila piscatória com o porto mais antigo dos fiordes. Já na costa ocidental, visita o pequeno museu Minjasafn Egils Ólafssonar que conta a história dos fiordes daquela região.
Sobe aos Penhascos de Látrabjarg e aprecia a paisagem avassaladora do ponto mais ocidental da Europa – sem contarmos com os Açores, claro 😜.
Uma das iguarias mais invulgares,aos nossos olhos e paladar, é o Kæstur hákarl (tubarão fermentado). O tradicional Þorramatur islandês é confecionado com este tubarão fermentado, vísceras de ovelha e barbatana de foca.
Se quiseres algo diferente, visita o conceituado Perlan, um dos restaurantes mais bem cotados da capital. O Vox também é bastante conhecido e elogiado em Reykjavik, por causa da cozinha de fusão nórdica.
A maioria dos alojamentos são na capital. Apesar da cidade ser pequena, encontram-se opções para todos os gostos e carteiras. Desde o básico e prático Metropolitan Hotel (cotado com 3 estrelas no Tripadvisor), ao requintado Hilton Reykjavik Nordica (4,5 estrelas). Um pouco por toda a ilha existem parques de campismo, mas nem todos estão operacionais todo o ano, por causa das condições atmosféricas.
– O melhor da Islândia não está no mapa. Leva algumas orientações, mas vai, sobretudo, com espírito explorador e deixa-te surpreender pela beleza natural da ilha.
– A melhor altura do ano para visitares a Islândia é entre Junho e Agosto, que é quando os dias são mais longos e as temperaturas são relativamente suportáveis.
– A moeda é a coroa islandesa (ISK). Cartões de débito e de crédito são aceites na maioria dos hotéis, restaurantes e lojas.
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